Historinhas no rádio

Hoje uma parte do Armazém foi até o laboratório de rádio da Unisc gravar uma história superlegal. Eles ficaram ensaiando durante um mês para ficar tudo certinho. Alternando momentos de risadas e de concentração, eles conseguiram gravar a histórinha do cachorro Marley que ficou muito divertida. O resultado ficará disponível para as professores do Educar-se usarem com os alunos.


A galera que gravou a histórinha no rádio:
em cima: Bárbara, Pedro, Yaundé, Natália e Débora
agachado: Gabriel

"Minha sapatilha", de Bárbara Immig

A aluna do Educar-se e integrante do Armazém de Idéias Bárbara Immig participou do 5º Concurso de Crônicas da Unisc foi selecionada para constar no livro de crônicas que será publicado em março. Sua crônica chama-se "Minha sapatilha". Parabéns Bárbara! O Armazém tem muito orgulho de ti :) E a tua mamãe também. Olha o recado que ela enviou para a escola:

Abraços e agradeço o belo trabalho que a Profe Marcia e a escola faz em incentivar os alunos a leitura. Parabéns a todos!!!
Beijios, Clarice Beatriz Crespom Immig.


Bárbara em um momento de leitura

Meia Amazônia Não

Essa é uma campanha muito legal que o Armazém de Idéias apóia. Veja o vídeo abaixo e entre no site www.meiamazonianao.org.br para saber o que você pode fazer para salvar a Amazônia.


Leitura: dicas de livros

Os alunos que fazem parte do Armazém de Idéias contaram quais livros eles leram e que gostaram muito. Se você não gosta de ler, esta é uma boa chance de você conhecer livros superlegais. Pois, muitas vezes, as pessoas dizem que não gostam de ler porque foram obrigadas a ler ou porque só leram livros chatos. E se você tá procurando uma boa dica, aqui você encontrará várias.
Aproveite!


Dica do Gustavo:
Lago das lágrimas


Dica da Carol: Más notícias / boas notícias

Dica do Samuel: William Shakespeare e seus atos dramáticos


Dica da Marina: Um mau começo
Dica da Gabriela: Piores inimigas / melhores amigas
Dica do Gabriel: Na minha escola todo mundo é igual
Dica da Isadora: a coleção Diário da princesa

Dica do Pedro: Menino Maluquinho por futebol

Dica da Débora: Poderosa 1, 2, 3 e 4

Dica da Bárbara Spall: O diabo veste prada

Dica da Bárbara Immig: Como ser popular

Dica da Natália: Judy Mood

Leitura: crônica da Lya Luft


Somos um país de analfabetos

Segundo pesquisa do confiável IBGE, estamos num vergonhoso lugar entre os países da América latina, no que diz respeito à alfabetização. O que nos faltou e tanto nos falta ainda? Posso dizer que tem sobrado ufanismo. Não somos os melhores, não somos invulneráveis, somos um país emergente, com riquezas ainda nem descobertas, outras mal administradas. Somos um povo resistente e forte, capaz de uma alegria e que as quadrilhas, o narcotráfico e a assustadora violência atuais não diminuem. Um povo com uma rara capacidade de improvisação positiva, esperança e honradez.

O sonho de morar fora daqui para escapar não vale. Na velha e sisuda Europa não há sol como este. Recordo meu espanto na primeira estada por lá, num verão, vendo o sol oblíquo e pálido. Lá não se ri, não se abraça como aqui. Eles trabalham mais e ganham mais, é verdade. A pobreza por lá é menos pobre porque, se fosse miserável, morreriam todos de frio na primeira nevasca. O salário-desemprego, é tão bom que, infelizmente, muitos decidem viver só com ele: o mercado de trabalho lá também é cruel, e com os estrangeiros, nem se fala. Em muitas coisas, somos muito melhores.

Mas somos um país analfabeto. Alfabetizado não é, já disse e escrevo freqüentemente, aquele que assina seu nome, mas quem assina um documento que leu e compreendeu. A verdadeira democracia tem de oferecer a todos esse direito, pois ler e escrever, como pensar, questionar e escolher, é um direito. É questão de dignidade. Quando eu era professora universitária, na década de 70, já recebíamos nas faculdades vários alunos que mal conseguiam escrever uma frase e expor um pensamento claro. "Eu sei, mas não sei dizer nem escrever isso" é uma desculpa pobre. Não preciso ser intelectual, mas devo poder redigir ao menos um breve texto decente e claro. Preciso ser bem alfabetizado, isto é, usar meu instrumento de expressão completo, falado e escrito, dentro do meu nível de vida e do nível de vida do meu grupo.

Para isso, é essencial uma boa escola desde os primeiros anos, dever inarredável do estado. Não me digam que todas as comunidades têm escolas e que estas têm o necessário para um ensino razoável, para que até o mais pobre e esquecido no mais esquecido e pobre recanto possa se tornar um cidadão inteiro e digno, com acesso à leitura e à escrita. Isto é, à informação. Um sujeito capaz de fazer boas escolhas de vida, pronto para se sustentar e que, na grave hora de votar, sabe o que está fazendo. Enquanto alardeamos façanhas, descobertas, ganhos e crescimento econômico, a situação nesse campo está cada vez pior. Muito menos pessoas se alfabetizam de verdade: poucos que chegam ao 2º grau e dos pouquíssimos que vão à universidade, muitos saem de lá realmente formados. Entram na profissão incapazes de produzir um breve texto claro. São desinteressados da leitura, mal falam direito. Não conseguem se informar ou questionar o mundo. Pouco lhes foi dado, pouquíssimo lhes foi exigido.

A única saída para tamanha calamidade está no pior interesse pelo que há de mais importante num país: a educação. E isso só vai começar quando lhe derem os maiores orçamentos. Assim se mudará o Brasil, o resto é conversa fiada. Investir nisso significa criar mais oportunidades de trabalho: muito mais gente capacitada a obter salário decente. Significa saúde: gente mais bem informada não adoece por ignorância, isolamento e falta de higiene. Se o estado cabe nos ajudar a ser capazes de saber, entender, questionar e escolher nossa vida é nas famílias, quando podem comprar livros, que tudo começa. "Quantos livros você tem em casa, quantos leu este mês? E jornal?", pergunto, quando me dizem que os filhos não gostam de ler. Família tem a ver com moralidade, atenção e afeto, mas também com a necessária instrumentação para o filho assumir um lugar decente no mundo. Não nascemos nela, nela vivemos. Mas com ela também fazemos parte de um país que nos deve, a todos, uma educação ótima. Ela trará consigo muito de tudo aquilo que nos falta.


* Crônica de Lya Luft publicada no dia 1º de outubro de 2008 na revista Veja.

Brincar é coisa séria!

Brincar é coisa séria pode parecer estranho quando se lê pela primeira vez. Pois estamos acostumados a pensar na ação de brincar como algo sem seriedade, apenas como diversão. Mas brincar pode estar vinculado a educação também. E é isso que o Educar-se estará mostrando de 10 a 14 de novembro no Centro de Convivência da UNISC. É a exposição Brincar é Coisa Séria, que conta com trabalhos de alunos de Pré-escola à 4ª série da Escola Educar-se.

No dia 11 de novembro,às 15h 30min, no Anfiteatro do Direito acontecerá o lançando a primeira edição do livro digital Girando Histórias... São poesias, contos, rimas, canções, lendas e muitos desenhos produzidos pelos alunos de Pré-escola à 4 série no decorrer de 2008. A exposição e o lançamento do livro fazem parte da programação do Seminário Educação, Infância e Literatura, promovido pela UNISC.

Também no dia 11 de novembro, das 19h 30min às 20h 30min será realizada a palestra "A Estética e o Cotidiano", com as professoras Marcia Lima, Aline Kinukawa e Daniela Facin, que faz parte do II Ciclo de Palestras da Escola Educar-se.

Venha conferir!

Leitura: o que uma bibliotecária tem a dizer

Aline Santos da Silva é aquela moça que fica atrás do balcão da biblioteca do Educar-se. Auxiliar administrativa e estudante, ela passa as manhãs e tardes ajudando os alunos a escolher livros e autorizando-os a retirá-los. Como ela lida com livros e crianças o tempo inteiro, a Marina e a Bárbara Spall foram saber o que ela pensa sobre leitura.

Armazém: Você acha que a leitura é muito importante? Por quê?
Aline: Eu acho que, em primeiro lugar, a leitura é muito importante pois é um prazer, proporciona momentos de emoção, de “relax”. E também porque eu acredito que quem lê muito, escreve bem e em maior quantidade.

Armazém: Você acha que o e-book (aqueles livros você ouve ao invés de ler) vai substituir os livros?
Aline: Não, pois eu particularmente acho que ler no computador é muito cansativo e, assim, perde o prazer de pegar o livro, sentar e lê-lo.

Armazém: Você acha que as crianças de hoje em dia estão lendo bastante? E os adolescentes?
Aline: Como auxiliar, posso dizer que as crianças lêem mais que os adolescentes. E não é por falta de tempo, é muito particular de cada um, porque se a pessoa quiser, ela pode fazer muitas coisas, ler, ir na balada, estudar e até sair com os amigos.

Armazém: Na sua opinião, por que os mais retirados são sempre os mesmos?
Aline: Porque quando a gente gosta de algo, a gente divulga. Se eu comi um doce muito bom de morango, eu conto pra uma pessoa, que compra, passa pra outra, que fala pra próxima e assim vai. E com os livros é a mesma coisa, ocorre da mesma maneira. Uma pessoa gosta de um livro, fala pra um amigo que lê, então o outro ouve e pede para ler depois. Assim, o livro vai passando adiante.

Estamos famosos

Genteee... o Armazém tá famoso! É isso aí. O Armazém de Idéias ultrapassou as paredes da Escola Educar-se e tá sendo divulgado em vários lugares: tá no site da Unisc (www.unisc.br), foi mencionado no programa Barracão da rádio Atlântida, tá no site do Sinepe/RS, e ainda recebemos alguns e-mails elogiando o trabalho desenvolvido e o prêmio que recebemos. Olhem ai:

E-mail de Veco Martins, guitarrista da banda Nenhum de Nós:
Parabéns!
Precisamos de iniciativas como o projeto "Armazém de Idéias"para transformar a criançada em leitores críticos e com capacidade de opinião!!!
Um abraço e contem comigo para o que for preciso.
Veco

E-mail da pró-reitora de Extensão:
Olá! Parabéns pela premiação!
Ficamos felizes por teres encaminhado esta bela notícia à PROEXT e pelo fato de termos um projeto de extensão reconhecido e premiado pela comunidade gaúcha!
Abraços,
Rosalice

Blog do Armazém é premiado!

Aeee! Em menos de dois anos e meio de existência, o Armazém de Idéias acaba de ganhar o segundo prêmio. Em 2007, ganhamos OURO em MÍDIA IMPRESSA. Ou seja, nossa revista foi considerada a melhor entre todas as mídias impressas do Rio Grande do Sul.

Agora, em 2008, ganhamos PRATA em MÍDIA DIGITAL no 6º Prêmio Destaque em Comunicação do SINPEPE/RS. Isso mesmo, este blog que você está lendo agora foi considerado a segunda melhor mídia digital do estado. Pra você não achar que estamos mentindo, dê uma olhadinha no site do Sinepe.

Todos os classificados no Prêmio de Responsabilidade Social e os três selecionados da categoria de Gestão de Comunicação e Relacionamento apresentam seus trabalhos em audiência pública nos dias 17 e 18 de novembro, respectivamente. A entrega das premiações será no dia 3 de dezembro, durante a comemoração pelo aniversário de 60 anos do SINEPE/RS.